Baratas d’água gigantes

Embora as águas cobrem 70% do planeta, guardam muitos segredos e inúmeras criaturas desconhecidas e perigosas. Existe um animal de água doce conhecido por ter a picada mais dolorosa do reino animal, as Baratas d’água gigantes.

Seus dez centímetros, à primeira vista inofensivos, não devem ser subestimados. Só para ilustrar, a barata d’água, também conhecida como Belostomatidae, carrega o título de um dos predadores mais temidos de água doce, bem como o de exímio caçador. Pois é, quem imaginaria que esse percevejo bem desenvolvido seria capaz de causar tantos problemas.

Contudo, o segredo para não arriscar sofrer com a picada de uma barata d’água é estar bem informado a respeito do animal. Felizmente, para sua sorte, reunimos aqui algumas informações cruciais acerca desse inseto gigante e os riscos oferecidos por ele. E então, vamos lá?

O que é a barata d’água?

Assim como dissemos acima, as baratas d’água é um percevejo bem desenvolvido. Apesar da brincadeira, o animal realmente integra a classe dos “insetos verdadeiros” e é colocado no mesmo time que cigarras, pulgões, os próprios percevejos e outros insetos com características semelhantes.

Encontradas em quase todo lugar do mundo, existem cerca de 150 espécies conhecidas de barata d’água. Aliás, algumas podem chegar a ultrapassar os característicos dez centímetros de comprimento e chegar a quinze. Essas espécies,  Lethocerus grandis e Lethocerus maximus, são encontradas aqui na América do Sul.

Principais características do inseto

Anatomicamente, uma das principais características da barata d’água são suas peças bucais exteriores. Além disso, a Belostomatidae também conta com onze segmentos abdominais e a presença do órgão de Johnston, um conjunto de células sensoriais conhecido pelos sentidos dos insetos.

Outra importante característica das baratas d’água são suas carapaças escuras e de forma oval, que auxiliam na camuflagem das mesmas em plantas e areia. Aliás, esse é um dos principais recursos estratégicos utilizados pelo inseto em suas caçadas que podem render animais bem maiores, como tartarugas, patos, cobras e sapos.

A principal “arma” utilizada nesse processo de alimentação e defesa são as presas do inseto, capazes de profundas e doloridas perfurações em seus alvos. Além disso, como o próprio sugere, esse animal é aquático e mergulha em busca de pequenos peixes e girinos, embora sua dieta seja bem variada.

Em suma, como predador, a barata d’água possui um importante papel no equilíbrio da fauna e cadeia alimentar.


Tipos de barata d’água

Os maiores exemplares, de nome científico Lethocerus grandis e Lethocerus maximus, vivem na América do Sul e podem exceder 10 centímetros de comprimento. Grandes, portanto, gigantes se pensarmos que eles são “apenas” insetos, mas não enormes em um sentido absoluto (certamente não como os da pré-história).

No entanto, essas criaturas extraordinárias não têm medo de nada. Elas atacam a presa mais impensável, até mesmo as tartarugas.


Riscos e perigos

Ao contrário do que algumas fake news possam sugerir, a barata d’água não transmite nenhuma doença. Aliás, seu primo, o barbeiro, oferece riscos muito maiores nesse quesito. Contudo, a Belostomatidae também não é lá muito amigável e sua picada pode causar até mesmo paralisia.

Assim como dissemos acima, a barata d’água possui uma picada dolorosa. No entanto, para presas menores, essa picada é letal. Isso ocorre porque, após se agarrar a presa, a barata não a solta até injetar nela seu suco digestivo. Ao passo que o mesmo contém enzimas anestésicas, a Belostomatidae pode passar um bom tempo acoplada a sua presa sem ser percebida.

Porém, quando o efeito anestésico é encerrado (cerca de cinco horas no organismo humano), a dor é descrita como excruciante – tal qual a Maldição Cruciatus de Harry Potter. Sendo assim, é melhor olhar onde pisa e ficar bem longe de qualquer coisa que pareça uma barata d’água. Afinal, na dúvida, é melhor prevenir do que remediar.


Insetos aquáticos, mas não peixes

Na verdade, as baratas d’água respiram o oxigênio do ar, mas se acomodam nas plantas aquáticas e o fazem “mergulhando” através de uma espécie de bocal localizado em suas costas. Desta forma, elas esperam pacientemente por suas presas, e as atacam assim que elas estiverem suficientemente perto.

Alimentação

Apesar de seu tamanho, esses bichinhos amarronzados se confundem com as plantas às quais se prendem e ficam de ponta cabeça para que consigam respirar por meio de uma espécie de “esnórquel” que sai de seu traseiro.

Assim que a presa entra em uma área de alcance, os predadores rapidamente fecham as patas dianteiras e agarram a criatura com as outras patas. Em seguida, perfuram a presa com um probóscide parecido com um punhal, injetando enzimas e possivelmente substâncias químicas anestésicas.

E a predação é terrível, essas baratas d’água são agressivas, rapidamente sacodem suas patas dianteiras e agarram a criatura com as outras. A essa altura, elas perfuram suas presas com uma tromba semelhante a um punhal, injetando enzimas e, às vezes, substâncias químicas anestésicas. A este ponto, o “cozimento” está pronto e a comida pode ser degustada com calma. Para presas maiores, a refeição pode durar várias horas.

No entanto, o mundo também dá voltas na cadeia alimentar, pois as baratas d’água gigantes acabam virando presas de peixes maiores, patos e, possivelmente guaxinins ou tartarugas. Algumas pessoas também comem fritas ou cozidas no Sudeste da Ásia.

Picada de barata d’água

Esse inseto que parece inofensivo diante do homem, é também conhecido como “mordedor do dedo do pé”. 

Pode se fingir de morto, só esperando o momento certo para dar o bote, utilizar suas mandíbulas resistentes e fragilizar o tecido da presa, injetando enzimas anestésicas que após seu efeito, causam uma dor extrema, podendo resultar até em paralisia.

Essa dor pode demorar até 5 horas para passar, por isso é necessário tomar muito cuidado com esse animal inteligente e estrategista.

Barata d’água transmite doença?

Várias notícias já se espalharam afirmando que o inseto causaria doenças em humanos.

Em 2016, imagens de fungos na pele de pessoas viralizaram (associadas a este inseto), mas a verdade é que, apesar de sua picada dolorida, a barata d’água é inofensiva para os humanos.

Barata d’água voa?

As baratas-d’água podem sair de seu habitat à noite para se acasalarem. Esses animais evoluíram orientando-se pelas estrelas, e costumam ser atraídos por luzes brilhantes.

Para acasalar, os machos fazem a sua dança com movimentos periódicos próximo a superfície da água gerando ondulações, então ao serem atraídos pela luz brilhante artificial se desorientam, voam em espiral e depois morrem de exaustão próximo àquela luz na terra.

Machos protetores

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Baratas d’água gigantes estão entre os insetos incomuns nos quais os machos são os principais responsáveis pelo cuidado dos ovos.

Em algumas espécies, os machos protegem as postas, até cinco de uma vez só, de predadores, como formigas. Em outras, as fêmeas colam seus ovos diretamente nas costas dos machos, e eles os carregam por aí até eclodirem em ninfas.

As fêmeas estão tão dispostas a encontrar um parceiro que até comem os ovos de outras fêmeas se necessário. Ao destruir os ovos da concorrente, uma fêmea pode copular com o parceiro da outra e se certificar de que o macho tome conta de seus ovos.

Além disso, as ninfas de baratas d’água, cujo ciclo de vida dura até 60 dias, precisam ser tão valentes quanto os adultos. Na maioria das espécies, elas eclodem em uma estação em que presas menores são menos abundantes, forçando-as a procurar presas aparentemente impossíveis, como girinos ou peixes pequenos.

Como matar barata d’água?

Se, e somente se, for muito necessário matar esse tipo de inseto basta retirá-lo da água e mantê-lo fora por algum tempo, tomando os cuidados de não tocar diretamente no animal e lembrando que ele é esperto e pode se fingir de morto.

Existe barata d’água no Brasil?

Sim! E apesar do nome lembrar as baratas comuns, essa espécie na verdade são grandes percevejos aquáticos.

Encontradas em quase todo o mundo apresenta cerca de 150 espécies conhecidas e apresentam outros nomes dependendo da região: arauemboia, bota-mesa, pica-dedo e escorpião d’água

O Brasil possui muitos rios favoráveis para essa espécie, logo podemos encontrar bastante em regiões de água doce.

A importância das baratas d’água na natureza

Se as características da barata d’água fizeram com que você não simpatizasse com esse incrível inseto…. saiba que a barata-d’água, assim como qualquer outra espécie, tem seu importante papel na biodiversidade da Terra. Baratas-d’água vivem em águas doces e limpas.

Podemos conservar ecossistemas inteiros por meio da conservação de baratas d’água gigantes pois o fato que este inseto pode ser predado por espécies invasoras, como os lagostins e as rãs-touro, que conseguem proliferar em águas menos limpas ou poluídas.

Serpentes venenosas que se cuidem! Até mesmo um inseto pode se alimentar de vocês. Davi e Golias realmente existem na natureza.

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