Por quê fazer descupinização?

Por quê fazer descupinização? A presença de cupins é preocupante porque são insetos encontrados no interior do solo ou da madeira que se alimentam de celulose em suas diferentes formas. Exercem importante influência no solo e na reciclagem de nutrientes, mas podem ser verdadeiras pragas.

Classificados em operários, soldados, reis e rainhas e alados (aqueles “cupins de luz”), podem danificar móveis e estruturas que contenham celulose. Portanto por essa razão, investir no serviço profissional de descupinização evita maiores prejuízos materiais e financeiros.

Isso é possível porque a descupinização é um serviço especializado que consiste na aplicação de venenos específicos para exterminar e prevenir a proliferação de cupins de forma segura e eficiente, garantindo a proteção e a segurança do local de aplicação.

Como é feita a descupinização?

O tipo de descupinização realizado vai depender do local, da espécie de cupim responsável pela infestação e também da quantidade de insetos. Portanto de modo geral, existem quatro tipos de descupinização que podem ser realizadas para acabar com essas verdadeiras pragas.

Focal

Em muitos casos, a infestação de cupim fica instalada em uma única peça. A solução é fazer uma aplicação de veneno focal, ou seja, apenas no móvel afetado: pequenos furos são realizados na estrutura para que seja efetuada a aplicação do inseticida.

Iscagem

O sistema de iscagem promove a descupinização através da instalação de iscas altamente atrativas diretamente nos locais de passagem dos insetos, promovendo de forma eficiente a eliminação das colônias de cupins que promovem a infestação do ambiente.

Polvilhamento

O polvilhamento é um método de controle de pragas urbanas, especialmente insetos, extremamente popular e eficiente: realizado com um inseticida em pó resistente à água e com alto poder residual, tem efeito prolongado.

Barreira química


A barreira química é uma técnica que promove a eliminação dos cupins através da aplicação de uma calda cupinicida que cria uma barreira de proteção perto do móvel infestado, tendo como vantagem o fato de ter baixa toxicidade para mamíferos.

Para definir a melhor técnica de descupinização é necessário avaliar tecnicamente a situação. E para que isso seja possível, a forma mais segura é promover a contratação de uma dedetizadora especializada em controle de pragas urbanas, como é o caso dos cupins.

Quando deve fazê-las?

Muitas pessoas acreditam que a descupinização deve ser feita apenas quando se nota que existem cupins no local. O que elas não sabem, contudo, é que o cupim é muitas vezes uma praga silenciosa que “trabalha” sem ser notada até que seja tarde.

Sendo assim, a recomendação é a de que a descupinização seja realizada de forma periódica, ou seja, de tempos em tempos, haja vista que existem muitas espécies de cupim por aí, sendo que apenas um técnica será capaz de identificá-la – pode ser que existam cupins em seu imóvel agora mesmo e você sequer saiba disso.

Como funciona a descupinização profissional

A descupinização segue basicamente três etapas: investigação técnica, identificação da espécie invasora e aplicação do cupinicida. Entenda cada uma delas:

– Investigação técnica – Nesse momento a equipe inspeciona o local atingido. É preciso avaliar a extensão física do ambiente, o grau de infestação e os estragos causados. Outro ponto importante é encontrar o núcleo da colônia para eliminar a rainha. Portanto isso interrompe o ciclo de reprodução, tornando a estratégia de controle mais eficaz.

– Identificação da espécie – Existem diversos tipos de cupins e ainda há as brocas, um inseto de ação similar à dos cupins. Os mais comuns na zona urbana são os de solo e os de madeira seca. Cada espécie tem hábitos distintos e reage de forma diferente ao cupinicida. Portanto, é importante conhecer a praga invasora para definir o produto mais adequado à aplicação.

– Aplicação do cupinicida – Essa é a fase do tratamento. Sabendo quais medidas serão necessárias para o controle dos cupins, os profissionais partem para a descupinização propriamente dita.

A quantidade de veneno e o método de aplicação dependem do caso. Por exemplo, se o objetivo for a imunização de um móvel, é bem provável que se recorra à injeção focal. A calda cupinicida será introjetada com uma espécie de seringa, penetrando nas galerias já escavadas pelos insetos.

Em situações mais graves, com infestação generalizada, pode-se recorrer à pulverização de cupinicida líquido ou ao polvilhamento de uma substância em pó. Portanto essa estratégia costuma ser adotada para o madeiramento fixo, como forros de telhado e decks de jardins.

O serviço apresenta riscos?

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Cabe ressaltar que todos os produtos utilizados por imunizadoras profissionais na descupinização têm registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Portanto o órgão estabelece padrões de qualidade para garantir a segurança ambiental da operação. Dessa forma as pragas são eliminadas sem impacto significativo à natureza.

Porém, os cupinicidas podem ser tóxicos à saúde de humanos e animais domésticos. É por esse motivo que a equipe responsável pelo tratamento deve seguir protocolos de proteção. Portanto os cuidados incluem o uso de EPIs e o isolamento da área durante a aplicação da substância.

Algumas horas após a imunização, o local fica liberado para ser ocupado novamente. As pessoas às vezes estranham o odor forte, mas esse cheiro passa em pouco tempo e não representa riscos.

Ainda, a calda cupinicida pode deixar uma coloração escura nas peças de madeira. Essa alteração também é transitória. Portanto quando administrados corretamente, os produtos para tratamento de cupim não causam danos nem prejudicam a aparência dos móveis.

Qual deve ser a periodicidade da descupinização?

Como os cupins penetram fundo na madeira, alguns deles podem escapar do processo de descupinização. Portanto logo, a equipe técnica precisa verificar se há a necessidade de retornar ao local para reforçar a aplicação de cupinicida nas semanas seguintes.

Essa possibilidade deve estar prevista na proposta. Então, fica a dica: escolha uma empresa que ofereça garantia com assistência técnica durante o período. Trata-se de uma precaução para eventuais episódios de reinfestação.

Ah, e aproveite para incluir a renovação do controle de pragas no seu orçamento regular. É que o efeito residual do imunizante dura no máximo um ano e não dez, como pode-se pensar. Depois desse prazo, convém realizar nova descupinização para manter a barreira química sempre ativa. Assim os devoradores de madeira nunca mais vão incomodar você.

Quais outros cuidados ajudam no combate aos cupins?

A descupinização química faz parte de um conceito maior, conhecido como Controle Integrado de Pragas. São práticas para evitar o acesso e o abrigo de insetos dentro de sua empresa ou sua residência. Portanto para o controle específico de cupins, sugerimos as seguintes medidas preventivas:

– Dê preferência a móveis de madeira de alta densidade, como as madeiras de lei;

– Instale telas protetoras nas portas e nas janelas para barrar os cupins alados (siriris ou aleluias) em noites de revoada;

– Não acumule entulho no quintal;

– Descarte peças de madeira infestadas. Elas não devem ser queimadas, pois podem liberar resíduos tóxicos. Na dúvida, entre em contato com a prefeitura de sua cidade para saber o destino correto dos rejeitos;

– Monitore vigas, rodapés e outros madeiramentos à procura de sinais de infestação (orifícios, pó ou asas de cupim, por exemplo).

Os profissionais da Kioto realizam uma visita técnica, identificam a origem e o grau da infestação e enviam por e-mail o orçamento.

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