Os escorpiões, também conhecido por lacrau ou alacrau, é o animal invertebrado mais antigo da Terra, artrópode que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos.
As duas espécies mais comuns em acidente são o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e escorpião preto (Tityus bahiensis). A picada de um escorpião causa muita dor local, febre, sudorese, dispnéia e pode levar a óbito, principalmente crianças e idosos. Em caso de picada, lavar com água e sabão, manter a região em repouso e procurar um posto de saúde com urgência, para que receba o soro que neutralizará a toxina. Dependendo da quantidade de veneno inoculada, o caso se torna mais grave. Por mais que os escorpiões habitem florestas úmidas e também desertos, eles podem viver nas cidades e estão cada vez mais próximos aos homens, podendo ser encontrados geralmente em cemitérios, terrenos baldios, em meio a materiais de construção e entulhos – principalmente no verão, quando o número de casos de acidentes aumenta.
O Brasil possui uma das mais diversas faunas de escorpiões do mundo, que começou a ser melhor conhecida somente nas últimas décadas. Com o aumento do conhecimento taxonômico sobre os escorpiões brasileiros e o consequente aumento no número de espécies descritas, novos gêneros, transferências de espécies entre gêneros, novos registros, e sinonímias (espécies inicialmente consideradas distintas mas que são consideradas posteriormente como pertencentes a uma mesma espécie), ficou difícil acompanhar as alterações taxonômicas e saber os nomes atualizados das espécies brasileiras.
As três espécies de escorpiões mais comuns no Brasil:
Escorpião Amarelo
Nome científico Tityus serrulatus . Espécie causadora de graves acidentes, podendo levar a óbito, principalmente crianças. Este é um dos tipos de escorpião mais comuns no Brasil, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O aracnídeo possui tronco escuro, pernas e caudas amarelas e mede cerca de 7 cm de comprimento. Contudo é considerado o segundo escorpião mais perigoso do mundo. Em terras brasileiras, é conhecido por causar acidentes graves com registro de óbitos — crianças são as vítimas mais afetadas.
Os escorpiões dessa espécie possuem uma característica rara, chamada de partenogênese. Ou seja, as fêmeas conseguem se reproduzir sozinhas, sem a presença de um macho. Por conta disso, são capazes de gerar até 20 filhotes em uma única gestação.
Escorpião do Nordeste
Nome científico Tityus stigmurus, espécie mais comum do Nordeste, apresentando alguns registros nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Contudo como o próprio nome já diz, é um dos tipos de escorpião mais encontrados no Nordeste do Brasil. Sua coloração é amarelada devido à sua capacidade de se camuflar no solo árido em que habita. Contudo uma característica física exclusiva da espécie é um triângulo negro em seu cefalotórax e uma faixa ao longo do corpo. Desse modo, é mais fácil identificá-lo.
Uma curiosidade interessante sobre essa espécie é que sua visão é muito ruim. Por isso, os animais se orientam por pêlos sensoriais que identificam vibrações no solo e no ar.
Estes aracnídeos medem cerca de 7 cm de comprimento e possuem hábitos noturnos. Assim como o escorpião-amarelo, também se reproduzem por partenogênese. Normalmente, habitam ambientes úmidos e escuros, como casas de barro e madeira acumulada.
Escorpião Preto/Marrom
Nome científico Tityus bahiensis, encontrado na Bahia e regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Também conhecido como escorpião-marrom, esse aracnídeo mede cerca de 6 cm de comprimento. Contudo sua coloração é predominantemente escura, com patas castanhas e dorso marrom escuro. Assim como o escorpião-amarelo, essa espécie se alimenta de insetos, principalmente baratas. Estas são facilmente encontradas em entulhos, lixos e outros locais úmidos.
Contudo o escorpião-preto é um dos tipos de escorpião menos agressivos. Inclusive, seu veneno é menos potente. Porém, é necessário tomar certo cuidado para evitar a picada. Diferentemente do escorpião-amarelo, o escorpião-preto se reproduz mediante a interação entre o macho e a fêmea.
Quais os sintomas da picada de um escorpião?
A primeira reação do corpo é a dor intensa, que eventualmente se estende pela área afetada, vermelhidão e inchaço leve. Em alguns casos, há queimação, latejamento ou formigamento, cujo tratamento é sintomático. Outros sintomas são:
– Enjoo;
– Suor intenso;
– Falta de ar;
– Alteração da frequência cardíaca e da pressão arterial.
O veneno fica armazenado na cauda do escorpião e quando um indivíduo é atacado, a toxina vai direto para a corrente sanguínea. Contudo o ferrão geralmente não deixa marcas visíveis, na hora da picada a dor é forte e em alguns casos o efeito do veneno do escorpião pode ser imediato.
O que fazer em caso de picada de escorpião?
O paciente deve ser levado rapidamente a um serviço de saúde. Contudo até chegar, podem ser administrados analgésicos para alívio da dor.
Algumas dicas:
- Não utilizar garrotes ou torniquetes;
- Não fazer incisões no local da picada;
- Não aplicar querosene, amoníaco, e outras substâncias no local da picada;
- Não administrar bebidas alcoólicas;
- Manter o paciente em repouso, evitando caminhar;
- Manter o paciente hidratado.
Orientações para manter os escorpiões longe da nossa casa
É importante garantir a limpeza do ambiente. Contudo o acúmulo de poeira, lixo e restos de comida atrai pragas urbanas, inclusive as baratas. E, como já dito anteriormente, esses insetos são alimento de escorpião.
Confira algumas medidas importantes para controlar infestações:
– Recolha o lixo espalhado em pátios e quintais;
– Mantenha a grama aparada;
– Instale telas protetoras em ralos, portas e janelas para que as criaturas não invadam o interior do prédio;
Ideal mesmo é manter o serviço de dedetização em dia para manter longe dos nossos lares esses seres indesejáveis.
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