Pernilongo inofensivo ou causador de doenças? Talvez você só dê bola para os mosquitos quando eles atrapalham o seu sono. Mas agora que o Aedes aegypti virou o grande vilão da transmissão de doenças como dengue, zika, febre amarela e chikungunya, fica a dúvida: os pernilongos também são um problema sério?
O mosquito da espécie Culex quinquefasciatus, conhecido como pernilongo ou muriçoca, é bem mais comum nas cidades brasileiras que o Aedes, embora não seja um vetor de doenças tão poderoso. O Aedes chama a atenção pela capacidade de adaptar-se e resistir às adversidades, o que o faz viver mais que a média dos mosquitos e carregar os vírus na saliva por mais tempo. Ao contrário do pernilongo, o ‘mosquito da dengue’ tem hábitos de alimentação flexíveis e pode picar de noite ou de dia. Mas apesar de não carregar tantas doenças, o Culex transmite, por exemplo, febre do Nilo Ocidental, febre de Mayaro e encefalite de Saint Louis.
Pernilongo vs Aedes aegypti
Mas agora que o Aedes aegypti virou o grande vilão da transmissão de doenças como dengue, zika, febre amarela e chikungunya, fica a dúvida: os pernilongos também são um problema sério?
O mosquito da espécie Culex quinquefasciatus, conhecido como pernilongo ou muriçoca, é bem mais comum nas cidades brasileiras que o Aedes, embora não seja um vetor de doenças tão poderoso.
O Aedes chama a atenção pela capacidade de adaptar-se e resistir às adversidades, o que o faz viver mais que a média dos mosquitos e carregar os vírus na saliva por mais tempo. Ao contrário do pernilongo, o ‘mosquito da dengue’ tem hábitos de alimentação flexíveis e pode picar de noite ou de dia.
Mas apesar de não carregar tantas doenças, o Culex transmite, por exemplo, febre do Nilo Ocidental, febre de Mayaro e encefalite de Saint Louis.
Atualmente, o que se sabe de concreto é que o pernilongo transmite doenças sérias, com potencial de epidemia, mas sem a atual abrangência da dengue ou da zika. O maior perigo do Culex é a transmissão da febre amarela, mas para esta doença já existe vacina.
As outras dependem da circulação das pessoas contaminadas. Não é o mosquito que faz o vírus se movimentar, mas o homem – seja pelo trabalho ou pelas rotas de êxodo pelo país.
Febre do Nilo Ocidental
A infecção, que já matou mais de 2.000 pessoas nos EUA nos anos recentes, acomete humanos e animais. Os sintomas vão desde febre e dores nas articulações a quadros graves de encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas do cérebro), mas só se manifestam em 20% das pessoas. Apenas 1% dos casos é grave. No Brasil, só houve um caso: um trabalhador rural no Piauí, em 2014. A doença, porém, existe em todos os continentes. Nos EUA, foram registrados mais de 36 mil casos até 2012, 16 mil deles graves.
Febre de Mayaro
É uma doença que causa febre, cefaléia e edema nas articulações -sintomas semelhantes aos da febre chikungunya. O vírus Mayaro, que também pode ser transmitido pelo Aedes, é considerado endêmico (recorrente) no Norte e Centro-Oeste, especialmente na região Amazônica. Há registros recentes em Pantanal (MS), Sinop e Cuiabá (MT). Houve surtos em 1955, na área de Belém (PA), e entre 2014 e 2015, em nove Estados, especialmente Goiás, Pará e Tocantins.
Elefantíase
A fêmea do Culex é vetor da Wuchereria bancrofti, verme (helminto) causador da elefantíase, doença que já chegou a atingir, de forma endêmica, cidades das regiões Norte e Nordeste do Brasil, mas que atualmente está praticamente erradicada.
Encefalite de Saint Louis
Em 2006, foi registrado um surto da doença em São José do Rio Preto (SP). Também já houve casos na região Amazônica e em São Paulo. Em geral, a encefalite não causa nenhum sintoma, sendo muitas vezes confundida com resfriado ou dengue, o que atrapalha a notificação. No entanto, pode matar ou deixar sequelas como disfunção motora residual e/ou psicológica. Os sintomas também podem evoluir para meningite e complicações no sistema nervoso central.
O que atrai o pernilongo?
Conhecido por ser relativamente inofensivo, o pernilongo prefere ambientes pouco higiênicos para abrigar seus ovos, com alta carga de matéria orgânica, como esgotos e água parada. A responsável pela picada dos mosquitos da dengue (aedes aegypti) é a fêmea, que se alimenta de sangue e costuma atacar seus alvos após o pôr do sol. Já os machos se alimentam de néctar, seiva de plantas e frutas. Essa espécie possui tom preto com listras brancas, diferentemente do pernilongo comum, que é marrom.
Típicos de regiões tropicais e muito comum no Brasil, esses insetos costumam infestar as casas principalmente nos meses mais quentes do ano. A fêmea adulta tem um ciclo de vida de média um mês, em boas condições alimentares e mantida a uma temperatura constante por volta dos 28 graus.
Além disso, em temperaturas elevadas, os ovos levam pouco tempo para eclodir e se tornar um mosquito adulto. A longevidade desses mosquitos diminui drasticamente em baixas temperaturas. Por isso que esses insetos costumam dar uma folga durante o inverno.
Uma pesquisa do National Institutes of Health demonstrou que os mosquitos possuem receptores capazes de detectar tanto o dióxido de carbono, liberado pela respiração humana, quanto odores exalados pela pele. Por meio da interação dessas substâncias com os receptores, os mosquitos conseguem se aproximar com precisão das partes da pele expostas às picadas.
O que uma picada de pernilongo pode causar?
Pessoas que apresentam alergia às picadas de mosquitos e pernilongos podem exibir sinais que vão de vermelhidão, inchaço, dor, coceira intensa e presença de líquido no local afetado. Esses sintomas representam uma reação do organismo a um componente intruso, como a saliva do mosquito.
Isso acontece porque, ao sugar o sangue humano, eles depositam saliva na pele de seu alvo. A saliva do pernilongo contém anticoagulantes, anestésicos e outras substâncias que nosso corpo entende como invasoras. Em resposta, as células sentinelas do sistema imunológico, chamadas de mastócitos, liberam histamina e outros agentes de defesa do organismo para combater a invasão. Na maior parte dos casos, a picada pode levar a sintomas leves, como um pequeno calombo avermelhado que acompanha coceira.
No entanto, algumas pessoas podem apresentar uma reação exagerada à picada de pernilongo. O choque anafilático ocorre quando há sintomas como:
sensação de desmaio;
tontura;
confusão mental;
inchaços em várias partes do corpo;
dificuldade para respirar;
queda de pressão;
náuseas;
hiperidrose;
taquicardia.
Se você apresentar esses sintomas, é importante procurar orientação médica imediatamente, pois há risco de morte por asfixia.
Manter o ambiente sempre limpo e não acumular lixo são ações importantes para evitar a proliferação dessa praga, porém a forma mais segura de evitar uma infestação é realizando a dedetização do local.
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