Qual é a importância dos cupins na natureza? Os cupins ou térmitas são considerados de extrema importância por atuarem na decomposição de matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e aeração do solo.
O principal dano causado pelos cupins é decorrente de sua capacidade de digerir celulose, atuando como praga em diversas culturas e também nos meios urbanos.
Outro grupo de insetos de extrema importância, em relação a degradação de madeiras vivas ou mortas é o das brocas (ordem dos Coleópteros), que juntamente com o dos cupins constitui o principal grupo de insetos xilófagos, ou seja, que se alimentam de madeira.
O cupim de montículo (Cornitermes cumulans), em especial, realiza verdadeiras obras de engenharia. O cupinzeiro tem dutos que aproveitam as correntes de ar para regular a umidade e a temperatura internas. Portanto essa habilidade inspirou cientistas da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, a realizarem um projeto para a construção de casas ecológicas.
Infelizmente, apesar dos benefícios, esses insetos também podem causar prejuízos. O problema acontece quando eles se instalam nas cidades, tornando-se uma praga urbana.
Cupins ajudam as florestas se tornando grandes aliados contra as mudanças climáticas
Esses insetos possuem uma má reputação, devido ao fato de causarem danos aos móveis, livros e outros transtornos nas residências das pessoas, mas o que muitos não sabem é que a esmagadora maioria dessa espécie se encontra bem afastada do meio urbano. São mais de 2.800 espécies já catalogadas, no Brasil encontram-se 320 dessas. Os cupim ajudam as florestas e são um dos maiores responsáveis pelo ciclo do carbono em nosso planeta.
Seu papel
Esses insetos possuem uma má reputação, devido ao fato de causarem danos aos móveis, livros e outros transtornos nas residências das pessoas, mas o que muitos não sabem é que a esmagadora maioria dessa espécie se encontra bem afastada do meio urbano. São mais de 2.800 espécies já catalogadas, no Brasil encontram-se 320 dessas. Os cupim ajudam as florestas e são um dos maiores responsáveis pelo ciclo do carbono em nosso planeta.
Dentro dos cupinzeiros existe uma colônia, que obedece uma casta, e cada um deles é responsável por uma função. Esses cupins auxiliam na decomposição da matéria orgânica do sistema onde se encontram, se alimentando principalmente da celulose, ajudam a decompor madeiras mortas, também colaboram para aerar e drenar a terra, o que contribui diretamente para a fertilidade da terra.
É incontestável a importância que os cupins exercem para a manutenção do equilíbrio de ecossistemas naturais, mas ainda não se sabe ao certo qual função de fato esses insetos exerciam, uma vez que que existem outros microrganismos que desempenham funções parecidas, como as formigas, micróbios do solo, minhocas e etc.
Pesquisa
Em estudo publicado na revista Science, foi relatado uma descoberta muito interessante. A pesquisa revelou, por sorte, que no mesmo período houve uma grande estiagem, o fenômeno do El Niño. Portanto constatou-se que os cupins ajudam as florestas a suportar a estiagem, mantendo-se intacta e saudável.
Na pesquisa observou-se que as áreas onde havia a presença de cupins, mesmo num período de estiagem o solo se manteve intacto, e até melhor e mais fértil graças a esses insetos. Portanto o solo permanece úmido, as sementes germinaram e os todo sistema onde os cupins se encontravam prosperou, mesmo com as mudanças climáticas severas. O que não ocorreu onde eles não habitam.
Conclusão da pesquisa
Segundo a professora Corina Tarnita, coautora do estudo: “Mesmo quando você vê um início de desertificação entre cupinzeiros, a vegetação sobre ou ao redor deles se mantém bem”. Portanto se faz necessária a preservação desses grandes aliados do nosso ecossistema. Comprovou-se através desses incríveis insetos que é possível impedir a degradação do solo, e prosperar a vegetação, indo contra as mudanças climáticas de forma natural.
Curiosidades dos Cupins
Em algumas espécies africanas de cupins, os montículos podem chegar a 8 metros de altura, com uma população de aproximadamente 2 milhões de indivíduos.
Os cupins operários podem se deslocar 115 metros além da colônia, à procura de alimento.
Para certas espécies australianas demonstrou-se que a arquitetura do cupinzeiro tem base de construção em orientações magnéticas da terra.
Os cupins utilizam de correntes de convecção para regular a temperatura e umidade dentro do cupinzeiro.
Alguns engenheiros na Inglaterra vêm estudando as correntes de convecção dos cupins de montículo para aplicar na construção de casas ecológicas.
Gases produzidos na digestão bacteriana no intestino de cupins podem ser utilizados como combustível.
Nem todos os cupins atacam madeiras, os de montículo, por exemplo, freqüentes nas pastagens alimentam-se de raízes mortas de gramíneas
Espécies de cupins mais comuns no Brasil
Há milhares de espécies de cupim na natureza. Porém, nem todas são consideradas pragas urbanas. As que mais merecem nossa atenção são as seguintes:
Cupim de solo (Coptotermes gestroi)
Como o nome mais popular indica, esse tipo de inseto costuma viver na terra, pois gosta de umidade. Só que ele também é conhecido como “cupim de parede”, e por um motivo terrível: destrói a alvenaria em busca de alimento.
O bicho pode danificar materiais como betume, borrachas, cabos elétricos e telefônicos, couro, isopor, plásticos, metais, tijolos e tecidos. Tudo para chegar até a próxima refeição.
Cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis)
Essa espécie é muito comum em infestações de mobiliário, causando importante prejuízo econômico. Portanto a colônia vive exclusivamente nas estruturas de madeira e materiais celulósicos, corroendo-as de dentro para fora.
Cupim arbóreo (Nasutitermes corniger)
De origem brasileira, é uma espécie que infesta árvores e plantas vivas, mas também pode atingir edificações. Os cupins afetam o madeiramento do telhado, cercas de propriedades rurais, batentes de portas e armários embutidos. Eles infestam madeira dura ou mole, seca ou úmida, manufaturada ou não.
Prejuízos dos cupins em propriedades rurais
Se você vive na zona rural, não precisa se preocupar muito com os montículos de cupins no meio do campo. Quando estão na natureza, essas criaturas cumprem o importante papel de aerar o solo, tornando-o mais fértil.
O problema é quando a colônia chega a móveis e edificações de madeira. Nessa hipótese, a praga causa somente destruição.
O cupim de madeira seca utiliza esse material para produzir o próprio alimento. Dentro das tábuas, ele também encontra abrigo para se acasalar longe dos predadores.
A rainha pode depositar milhões de ovos num ano, expandindo rapidamente a tropa de operários – que, por sua vez, abrem túneis para ampliar o cupinzeiro. Nesse movimento, as estruturas vão ficando ocas e frágeis.
Imagine a cena: uma cerca de madeira tomada por cupins pode ser derrubada com facilidade. Logo, não protege área nenhuma.
Já o forro do telhado de um galpão ou celeiro, se estiver comprometido, corre o risco de desabar sobre os animais ali abrigados. Haja tempo e dinheiro para recuperar as perdas, né?
Recomendações
Desse modo, é necessário tomar medidas para evitar – ou, pelo menos, reduzir – os estragos causados por cupins em propriedades rurais. Observe estas recomendações:
– Não acumule sobras de madeira em pátios ou depósitos;
– Passe tinta ou verniz nos móveis para tapar as brechas por onde entram os invasores;
– Inspecione regularmente galpões, celeiros e cercas, procurando encontrar orifícios ou um pozinho granulado (sinal claro de infestação);
– Jamais utilize produtos à base de querosene para eliminar cupins. Além de ineficazes, essas substâncias são tóxicas e inflamáveis, podendo causar acidentes;
– Recorra ao serviço profissional de dedetização de cupim.
Os profissionais da Kioto realizam uma visita técnica, identificam a origem e o grau da infestação e enviam por e-mail o orçamento..
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