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A tecnologia dos cupins

Cupins ou térmitas são os nomes populares para os insetos que se alimentam de celulose, ou seja, madeiras e seus derivados.  Seus principais focos são móveis, portais, estruturas de madeira antiga ou de baixa densidade, como MDF e compensados. Estas pragas são conhecidas devido aos danos de ordem econômica que afetam tanto áreas urbanas quanto rurais. mas hoje vamos conhecer a tecnologia dos cupins

Cupins e a organização social

Cupins são insetos sociais, que vivem em grupos numerosos confinados em ninhos (“colônias”). Além dos cupins, outros insetos também apresentam comportamento social e vivem em ninhos, por exemplo, as formigas, as abelhas e as vespas. Os ninhos de cupins podem apresentar os aspectos mais variados.

Nas colônias dos cupins encontram-se diversos tipos de indivíduos morfologicamente distintos. A estes tipos convencionou-se chamar “castas”. Na casta dos reprodutores encontramos o “rei” e a “rainha”. Outros indivíduos da colônia também podem exercer funções reprodutivas, auxiliando o casal real na ampliação da colônia. Entretanto os indivíduos reprodutores que auxiliam o casal real, são chamados de “reprodutivos suplementares ou secundários”. Até onde se sabe, a formação desses reprodutores secundários pode ocorrer a qualquer momento da vida da colônia.

Os operários são normalmente de aspecto frágil, esbranquiçados e cegos. Entretanto eles apresentam características morfológicas tão inconspícuas que, muitas vezes, é virtualmente impossível decidir se um dado operário pertence a uma espécie ou a outra.

Os soldados são primariamente responsáveis pela defesa da colônia contra predadores e outros intrusos, sejam estes vertebrados (tatus principalmente) ou invertebrados (formigas predadoras). Os soldados também protegem os operários por ocasião da coleta de alimentos. Entretanto nestes momentos, podem irromper batalhas violentas entre duas espécies de cupins, competindo pelo mesmo recurso. Nestas batalhas, os operários também podem participar, executando a defesa do território tão efetivamente quanto os soldados. Os soldados, por sua vez, são incapazes de recolher alimento, portanto, os danos por cupins são sempre causados pela ação  direta dos operários.

As Castas de cupins

As castas permanentes não apresentam asas e são compostas pela rainha, rei, operárias e soldados, enquanto que as castas temporárias são formadas por indivíduos reprodutores, rei e rainha que apresentam asas. Estes últimos são conhecidos como aleluias. Estes “tipos” de cupins no final da primavera e início do verão entram em nossas casas ao anoitecer atraídos pela luz artificial. Entretanto durante a reprodução perdem as asas e procuram um lugar adequado para dar início à formação de um novo cupinzeiro. Na primeira escavação é construída uma galeria que termina numa câmara nupcial onde o casal irá copular e logo em seguida a fêmea faz a postura dos ovos.  Cerca de um mês depois as formas jovens começam a aparecer. Logo que iniciam a sua locomoção vão desempenhando todas as funções dentro da colônia, menos é claro a de reprodução.

A casa dos cupins: os cupinzeiros

Os cupinzeiros servem de morada para toda a colônia. São formados de uma pasta de terra que contém fragmentos de madeira, excrementos (fezes) e saliva dos próprios cupins. Entretanto possuem em sua estrutura uma série de túneis em formas de labirinto e câmaras em camadas. Conforme a colônia cresce, o cupinzeiro cresce também. Muitas destas câmaras se alargam e ficam vazias servindo de abrigo para diversos outros artrópodes, répteis, pequenas aves e mamíferos.

Camadas e partes constituintes dos cupinzeiros

Camada externa é composta de terra endurecida pela saliva dos cupins, é a parte mais externa e está em contato direto com o meio ambiente servindo de proteção para a colônia. Câmara nupcial é uma das primeiras partes a serem formadas, se alojam nela o casal real e seus ovos. Canais de comunicação são galerias periféricas que se comunicam com o ambiente externo. Bolsas de manutenção climática espaço entre o cupinzeiro e o solo servem para manter constantes a temperatura e umidade. 

Camada de celulose local onde ficam armazenados os recursos alimentares. Também serve para abrigar as formas jovens. É a maior parte do cupinzeiro.

Existem vários tipos dependendo da espécie do cupim. Por exemplo: cupins-de-madeira-seca fazem ninhos com galerias e câmaras simples; cupins-de-terra-solta fazem cupinzeiros subterrâneos; murundus fazem montículos.

O que é Biomimética?

A biomimética é uma área da ciência que estuda as estruturas biológicas e suas funções, procurando aprender com a Natureza, suas estratégias e soluções, e utilizar esse conhecimento em diferentes domínios da ciência. Entretanto a designação desta recente e promissora área de estudo científico provém da combinação das palavras gregas bíos, que significa vida e mímesis que significa imitação. Dito de modo simples, a biomimética é a imitação da vida.

Exemplos:

Velcro: Foi desenvolvido a partir de 1941 pelo engenheiro George de Mestral a partir da observação de sementes de grama dotadas de espinhos e ganchos que se prendiam nos pelos de seu cão.

Superfícies de baixo atrito: Inspirada na forma como a pele dos peixes reage ao contato com a água, essa tecnologia, aplicada ao seu traje de natação, ajudou o nadador Michael Phelps em suas conquistas. Entretanto a mesma tecnologia tem sido aplicada também em cascos de navios, submarinos e até mesmo aviões.

Telas “asa-de-borboleta”: São superfícies de visualização de baixíssimo consumo de energia, baseadas na forma como as asas de borboletas refletem a luz.

Turbina “WhalePower”: Inspirada na forma das barbatanas da baleia jubarte, as lâminas nervuradas desse tipo de turbina eólica produzem 32% menos atrito e 8% de deslocamento de ar que as lâminas lisas convencionais.

Carro biônico: Desenvolvido pela Mercedes-Benz a partir da forma do peixe cofre, o carro Bionic atinge um coeficiente de aerodinâmica de 0,19 e consome 20% menos combustível que um veículo convencional de potência equivalente.

Efeito lótus: Baseado na forma como as folhas do lótus repele a água e a sujeira, diversas soluções estão sendo desenvolvidas pela indústria para aplicação em tecidos, metais, para-brisas de aviões e faróis de automóveis.

Como os cupins ajudaram a projetar um edifício que pode se refrigerar

O Edifício Eastgate Center, complexo multiuso que compreende um shopping center e uma torre de escritórios, situado na capital do Zimbábue, Harare, é um interessante exemplo de utilização dos conceitos da biomimética no nível das especialidades.

O projeto de climatização utilizado no empreendimento não utiliza um sistema de ar condicionado, mas sim mecanismos de controle climáticos passivos, que são mais eficientes em termos de energia. Inspirado na “tecnologia” dos cupinzeiros, o calor interno gerado pelo uso de máquinas e pelos ocupantes faz impulsionar os fluxos de ar através de aberturas nas laterais e chaminés no telhado.

Os materiais empregados possuem alta capacidade térmica, que permite armazenar e libertar calor obtido na envolvente do edifício. Ventiladores auxiliam nesse processo, operando em ciclos alternados para aumentar o armazenamento de calor durante o dia e liberar calor durante a noite, mais fria.

Inspiração na natureza

Esse complexo sistemas de correntes de ar remete aos montículos criados pelos cupins, no topo de seus cupinzeiros. Algumas espécies utilizam os montes ‘abertos’ com chaminés ou orifícios de ventilação, enquanto outras constroem montes ‘fechados’ que não têm grandes aberturas, mas em compensação, apresentam paredes porosas. Dentro de ambos os montes, os cupins operários podem cavar uma gama complexa de túneis de vários tamanhos. Os próprios cupins vivem em ninhos subterrâneos em colônias que podem conter até um milhão de indivíduos.

Pesquisas recentes demonstraram que, ao contrário do que se pensava, os cupinzeiros não funcionam para manter uma temperatura interna minimamente estável dentro do ninho em face das flutuações extremas de temperatura externa, e sim para criar correntes de ar internas que adequa a temperatura do monte, às variações da temperatura durante o dia. Entretanto esses gradientes de temperatura criam correntes de ar ascendente e descendente dentro do monte. A direção dessas correntes varia conforme as mudanças ao longo do dia. 

Além disso, a energia eólica de fluxos de vento ​​fora do monte também desempenha um papel secundário na ventilação. E os fluxos de ar internos provavelmente promovem a mistura entre o ar no monte e o ar no ninho, facilitando a troca gasosa no ninho.

Projeto biomimético trouxe economia para os usuários

O arquiteto Mick Pearce trabalhou com a empresa de construção Arup para projetar o Eastgate Center, apoiou-se neste modelo de regulação da temperatura interna em cupinzeiros. 

No clima de Harare, a compra, instalação e manutenção de um sistema de ar condicionado tradicional para um edifício tem custos imediatos e de longo prazo então, o desafio era criar um sistema de ventilação autorregulado que mantivesse o prédio em temperaturas confortáveis ​​para trabalhadores e residentes. 

Com isso, o empreendimento de US $35 milhões economizou 10% nos custos iniciais por não comprar um sistema de ar condicionado. Entretanto os aluguéis comerciais são mais baratos neste edifício em comparação com os edifícios próximos devido à economia nos custos de energia.

Robôs-cupins

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) têm observado a forma com a qual cupins e formigas constroem as estruturas das colônias onde vivem como forma de desenvolver novos métodos e tecnologias para o segmento de construção civil.

A partir dessa análise, surgiu o TERMES Project, no qual foram desenvolvidos robôs-cupins programados para trabalhar juntos, como em um enxame. Entretanto com sensores instalados para perceber a presença uns dos outros, as máquinas não têm outra programação fixa ou alguém que as controle em uma central. É por meio dos dispositivos de transmissão de informações que elas percebem os tijolos, os erguem e os colocam nos espaços abertos da obra.

Apesar de os robôs-cupins serem independentes, não há perigo de que eles entrem em colapso ou que haja falha em um dos componentes.

Se um robô individual quebrar, o resto pode continuar a trabalhar normalmente. Não há um elemento crítico que se falhar vai derrubar todo o sistema. Entretanto numa visão de longo prazo, equipes robóticas como esta podem construir estruturas para uso humano, com utilidade particular em ambientes onde é difícil ou perigoso para seres humanos trabalharem. E embora isso ainda esteja distante, uma aplicação de curto prazo poderia ser, por exemplo, construir diques com sacos de areia para evitar inundações.

Os cientistas que desenvolveram a tecnologia esperam que futuramente ela possa ser usada também para a construção de estruturas complexas e perigosas como habitats submarinos ou colônias em Marte, mas nada impede que sejam usadas nos processos convencionais de construção de casas, prédios e fábricas.

Contrate uma empresa de descupinização

Essa é uma dica de ouro tanto para prevenção quanto para eliminação em casos de já haver infestação. Contratar uma empresa especializada no controle de pragas é de fato a forma mais segura de garantir que você e sua família não serão surpreendidos por cupins e/ou outras pragas.

O serviço de descupinização na Kioto Dedetizadora começa com uma visita técnica sem compromisso e custos para identificação do grau de infestação e realização de orçamento.

Além disso, oferecemos até dois anos de garantia com base nos serviços de descupinização realizados. Todo serviço conta com um Certificado de Assistência Técnica, onde há um detalhamento pertinente ao serviço realizado.

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