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Aranhas venenosas mais conhecidas no Brasil

Aqui vamos conhecer um pouco sobre esses animais que nos causam tanto temor. Ao contrário do que muita gente pensa, as aranhas não são insetos, uma vez que não pertencem à Classe Insecta, e sim à Arachnida, representada por elas, pelos carrapatos, ácaros, opiliões e escorpiões. Vamos conhecer alguns tipos de aranhas venenosas  mais conhecidas no Brasil.

Dependendo da espécie, variam quanto ao tamanho, forma e comportamento, mas apresentam algumas características que são comuns a todas as espécies.

São invertebrados, vivem em todos os lugares e até mesmo nas regiões desérticas, são carnívoras e alimentam-se principalmente de insetos. Portanto atualmente existem cerca de 30 mil espécies de aranhas, onde apenas de 20 a 30 são consideradas de importância médica, por serem peçonhentas.

Dois tipos de aranhas venenosas costumam aparecer dentro de casa, a aranha marrom e a aranha armadeira.

Ocorrem com frequência na região sul e sudeste do Brasil, onde se abrigam em plantações de banana e terrenos com vegetação alta e entulho. São noturnas, por isso caso entrem numa residência buscam locais escuros para se esconder, como caixas, armários e até mesmo sapatos.

Tipos de aranhas mais venenosas conhecidas no Brasil.

São elas: aranha-marrom (Loxosceles sp.), aranha-armadeira (Phoneutria sp.) e a viúva-negra (Latrodectus sp.). Outras como a Aranhas-caranguejeiras (Grammostola … e a tarântula (Lycosa sp.) podem criar pânico na população devido ao seu aspecto, mas seu veneno não é capaz de intoxicar o homem. 

  1. Aranha Marrom

A aranha marrom não é agressiva, é uma aranha pequena com cerca de 3 cm, tem coloração marrom esverdeada. Muitas espécies de aranhas cujo veneno é de baixa toxicidade (ou seja, não são capazes de matar o homem) podem ser confundidas com a aranha marrom, costumam abrigar-se  em pilhas de entulhos em geral e adaptam-se facilmente ao ambiente interno familiar. Portanto somente o olhar minucioso de um especialista é capaz de identificar se é venenosa ou não. Portanto, na dúvida evite o contato com qualquer aranha marrom de 3 cm que você encontrar em sua casa. 

Picadas

As picadas costumam ocorrer quando a aranha é comprimida ou esmagada contra o corpo da pessoa.  Geralmente não causa dor imediata e pode passar despercebida nas primeiras horas, o que pode dificultar o tratamento posterior.

Sintomas

Os sintomas podem variar, mas geralmente são febre, inchaço e bolhas. Com o decorrer do tempo, começam a se tornar mais sérios, como dores de cabeça, mal estar, náuseas e, em casos graves, até mesmo coma. Portanto em casos graves e sem um tratamento rápido e adequado, o paciente pode vir a óbito. Sua picada pode causar necrose no local sendo necessário  acompanhamento médico e aplicação de soro. Portanto, é fundamental buscar prontamente um hospital para a administração do tratamento.

Cuidados

Quando falamos em aranha-marrom, precisamos ter alguns cuidados mesmo nos meses mais frios do ano. Portanto é essencial manter a casa sempre limpa e sem acúmulo de resíduos – como entulho, lixo doméstico, material de construção, entre outros – que possam servir de esconderijo para as aranhas. Também é importante manter os jardins e quintais limpos e aparados.

Nas regiões em que a aranha-marrom é comum, os moradores devem criar o hábito de verificar roupas e calçados antes de usá-los, além de observar as roupas de cama e de banho com frequência.

Caso seja picado pela aranha-marrom, procure atendimento médico o quanto antes. Contar com um socorro rápido diminui as chances de complicações mais sérias.

No Brasil existem 18 espécies de aranha-marrom. Estes animais produzem pouco veneno, apenas 30 mg, sendo seu veneno o mais perigoso dentre as espécies brasileiras. Portanto essa é a espécie com maior número de casos de acidentes no Brasil. 

2. Aranha Armadeira

A aranha armadeira (Phoneutria sp.) é considerada a mais perigosa do mundo, sendo encontrada no Brasil. Várias espécies de aranhas-armadeiras são encontradas na América do Sul. No Brasil, é uma das aranhas que mais causam acidentes. Tem um corpo de cerca de quatro centímetros, mas com as pernas ela chega a 15 cm. Sua cor é marrom escuro, mas nas costas ela tem manchas claras.

Picadas

É uma espécie agressiva e o seu veneno em grande quantidade pode levar uma pessoa à morte. Para se ter uma ideia, apenas 0,006 mg do seu veneno é suficiente para matar um rato. Portanto o veneno da aranha armadeira pode atuar de forma mais rápida do que o de muitas serpentes!

Já foram notificados casos de mortes de pessoas em virtude do veneno da aranha-armadeira, inclusive no Brasil. Atualmente, já existe antídoto contra o veneno desta tão perigosa aranha.

São animais noturnos e desenvolvem até 17 centímetros de comprimento. Apresentam coloração variável, sendo observada em algumas espécies a cor marrom e uma série de pontos mais claros em seu abdome. O nome popular dessas aranhas está relacionado com a posição que adotam no momento de defesa.

Cuidados

Ao se sentirem ameaçadas, elas levantam as pernas anteriores e se apoiam nas pernas traseiras. Elas deixam à mostra suas quelíceras, as quais possuem os ferrões capazes de injetar o veneno. Vale salientar que, na maioria das vezes, essas aranhas fogem quando são ameaçadas, entretanto, em situações em que estão encurraladas, armam-se para a defesa.

As aranhas-armadeiras são encontradas frequentemente em palmeiras, bromélias e bananeiras, sendo também conhecidas como aranhas-de-bananeira. As armadeiras podem se esconder também em materiais de construção, sapatos, troncos e móveis. Portanto ao manusearem estes objetos ou até mesmo calçar um sapato sem analisar seu interior, podem ser picadas, sendo esse o motivo de picadas nos pés e mãos serem mais comuns.

Sintomas

Acidentes com aranhas do gênero Phoneutria provocam dor no local (descrita por muitos como insuportável), edema (inchaço) e eritema (vermelhidão na pele). O indivíduo picado pode ainda sentir queimação, dormência, coceira, sudorese no local próximo à picada, visão turva, palidez, contração muscular involuntária, vômitos, taquicardia, arritmia cardíaca e aumento da pressão arterial. Portanto como salientado, casos graves podem evoluir para a morte.

O tratamento da picada é realizado com anestésicos e, em casos mais graves, soro antiaracnídico. No Brasil, o Instituto Butantan garante a produção desse soro e seu abastecimento nos serviços de saúde. O soro antiaracnídico é, de acordo com o próprio Instituto, obtido do plasma de equinos hiperimunizados com uma mistura de venenos de aranhas dos gêneros Loxosceles (aranha-marrom) e Phoneutria (aranha-armadeira) e de venenos de escorpiões do gênero Tityus.

No nosso país, de acordo com a Embrapa, a maioria dos acidentes concentra-se no Sul e Sudeste. Entretanto, é importante salientar que a aranha-armadeira ocorre em todo território brasileiro.

3. Aranha Caranguejeira

As caranguejeiras são as maiores aranhas que existem, compreendendo cerca de 900 espécies. Desse total, 300 são brasileiras e se dividem em 11 famílias, das quais dez vivem na Amazônia. Mas é na família Theraphosidae que podemos encontrar as duas maiores aranhas do mundo: a Theraphosa apophysis, da Venezuela, e sua irmã a Theraphosa blondi.

A primeira, pode chegar ao diâmetro de 28 centímetros, de pernas esticadas, — um pouco maior do que um prato de refeição. Já a comedora de pássaros, como é conhecida a Theraphosa blondi, tem o abdômen do tamanho de uma bola de tênis e pesa 125 gramas. Além disso, suas quelíceras, que são as “presas” da caranguejeira, podem facilmente medir dois centímetros de comprimento.

Na dieta dessas aranhas é comum encontrar pequenos morcegos, lagartos, camundongos, insetos grandes, e aves de pequeno porte — daí a justificativa do título de comedora de pássaros.

Picadas

Da mesma forma que outras aranhas da família Theraphosidae, a caranguejeira também é conhecida como tarântula, principalmente na cultura popular. Esse hábito, considerado um erro, tem sua origem na Idade Média: no século XIV, nas proximidades da cidade de Taranto, na Itália, houve uma epidemia de acidentes com Lycosa tarentula, a aranha-lobo. Dessa forma as vítimas da picada apresentavam dor intensa, sudorese, espasmos musculares, palpitações e náuseas. Portanto dizia-se que essas pessoas sofriam de “tarantismo”. Segundo o folclore local, o único tratamento eficaz contra os acidentes com essa aranha era uma dança, conhecida como tarantela — que deveria ser prolongada até que o suor molhasse o corpo.

Sintomas

Uma vítima de picada de caranguejeira pode sentir dor local moderada ou severa, forte coceira, edema, inchaço, eritema (vermelhidão na pele), ardência e até cãibras. Em casos muito graves a pessoa pode apresentar espasmos musculares fortes por várias horas: apesar de não ser letal, a picada de uma aranha migalomorfa traz experiências bem desagradáveis. A dor causada pela picada se deve à perfuração da pele pelas quelíceras, ao baixo pH do veneno e às toxinas presentes nele, além de fluídos digestivos (enzimas) e ATP (Adenosina Trifosfato). Esse último componente torna o veneno mais potente, de acordo com pesquisas recentes, realizadas no exterior.

A principal característica das caranguejeiras é a presença de pelos urticantes no abdômen, que podem se soltar do seu corpo e penetrar na pele de seus predadores. Assim, os pelos urticantes são usados para defesa ativa e passiva das caranguejeiras.

Além dos pêlos urticantes, o corpo e as pernas das aranhas caranguejeiras são cobertos por cerdas, com função sensorial. A coloração das caranguejeiras varia de marrom a preta.

Cuidados

As aranhas caranguejeiras são encontradas no solo, onde fazem seus ninhos em buracos e troncos de árvores caídas. Outras espécies podem ser arborícolas, vivendo em árvores ou bromélias.

As caranguejeiras possuem hábitos noturnos e sedentários. Os machos encontram-se ativos no período de reprodução, quando procuram por fêmeas. Esses animais podem demorar até 10 anos para atingirem a maturidade sexual. Após isso, as fêmeas podem viver até duas décadas, os machos vivem menos.

4. Viúva Negra

O gênero Latrodectus pertence à família de aranhas Theridiidae, popularmente conhecidas como viúva negra, representadas por 31 espécies descritas em todo o mundo. No Brasil, as espécies não são iguais às que normalmente vemos em programas de TVs ou em filmes: coloração negra com uma ampulheta no abdome, mas sim de cor marrom. Os acidentes normalmente ocorrem quando essas aranhas são comprimidas contra o corpo. Os relatos de acidentes com esse gênero são chamados de Latrodectismo e ocorrem principalmente na região Nordeste. Tais acidentes somente são ocasionados por fêmeas.

A fêmea desse tipo de aranha apresenta o corpo de aproximadamente 1 cm de comprimento e 3 cm de envergadura de pernas; o macho de 3 a 6 mm. Habitam jardins, parques, gramados e podem ocultar-se nas residências em baixo de bancos, mesas e corrimões. Têm hábitos sedentários, ou seja, depois que se instalam em um local dificilmente se mudam, fazem teias irregulares e não são agressivas.

Picadas

São espécies consideradas de importância médica, os casos de picada desta aranha não são frequentes em humanos. Seu veneno possui vários componentes químicos como o ácido aminobutírico, hialuronidase, fosfodiesterase, polipetídeos, além de proteínas como latrotoxinas, característica do grupo. Essas toxinas atuam sobre terminações nervosas sensitivas, provocando quadro doloroso no local da picada. Portanto atuam também no sistema nervoso autônomo, o que leva à liberação de neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos, e, na junção neuromuscular pré-sináptica altera a permeabilidade aos íons sódio e potássio. Não há registro de óbitos devido a acidentes com essas aranhas.

Sintomas

O quadro clínico é dor no local da picada com intensidade variável, tipo mialgia, evoluindo para sensação de queimação (ocorrendo 15 a 60 min. após o acidente). Lesões puntiformes com uma ou duas perfurações de 1 a 2mm e edema discreto no local da picada. Pode ocorrer Hiperestesia na área da picada, placa urticariforme e infartamento ganglionar. Portanto frequentemente há ocorrência de tremores, contrações espasmódicas dos membros, sudorese local, ansiedade, excitabilidade, insônia, cefaléia, prurido, eritema de face e pescoço, dor no tórax com sensação de morte eminente, taquicardia inicial e hipertensão seguidas de bradicardia.

Cuidados

Para tratamento dos sintomas recomenda-se a utilização de compressas mornas no local e o uso de analgésicos. Portanto quando a dor é muito intensa, pode-se usar meperidina ou morfina. O tempo de permanência hospitalar para doentes não submetidos a soroterapia é de no mínimo 24 horas. Portanto o tratamento com soro Antilatrodectus (SALatr) é indicado nos casos graves, uma a duas ampolas IM. A melhora do paciente ocorre de 30 min a 3h após a soroterapia.

Prevenção

Para que os acidentes com aranhas ou outros animais peçonhentos não ocorram, devemos adotar as seguintes medidas: manter a grama aparada, limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto das casas. Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas  podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos.

A prevenção ideal ainda é manter a dedetização em dia. Portanto essa é a ação mais importante para evitar a proliferação dessas pragas.

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