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Controle Integrado de Pragas Urbanas

Quando os insetos aparecem, você tenta acabar com eles usando soluções caseiras. No entanto, logo descobre que eles têm um exército muito mais forte que as “gambiarras” que você tentou usar. A alternativa mais eficaz, então, é pedir reforços a uma empresa para manter o Controle Integrado de Pragas urbanas.

As pragas urbanas estão há muito tempo por toda parte. Algumas espécies de ratos, baratas, cupins, formigas e pombos, além de ser um incômodo, podem transmitir diversas doenças ao ser humano. Leptospirose, salmoneloses, transtornos respiratórios e neurológicos, dengue e diarreia são algumas das patologias mais conhecidas pela contaminação por meio desses animais, que vivem lado a lado  com o  homem nos centros urbanos.

Para se  ter ideia, o fóssil mais antigo de uma barata que já foi catalogado data de 350 milhões de anos. Levando em conta que o planeta Terra existe há mais de 4,6 bilhões de anos e que o homem o povoa há pouco menos de 200 mil anos, é possível compreender que estes animais acompanham o ser humano já faz muito tempo.

 Outro fato interessante é que essas pragas se adaptam às mudanças que o homem exerce no meio em que vive e “aproveitam” as condições mais fáceis de sobrevivência, que são o resultado das modificações realizadas pelo ser humano.

Com o objetivo de combater esses problemas, uma técnica muito conhecida em cenários agrícolas é usada com eficiência nas cidades: o Controle Integrado de Pragas urbanas.

Controle Integrado de Pragas Urbanas o que é?

O Controle Integrado de Pragas Urbanas é um termo abrangente que pode ser definido como um sistema que incorpora medidas curativas, preventivas e corretivas destinadas a impedir que as pragas ambientais possam causar problemas significativos.

O controle de pragas urbanas é um tema relativamente novo. Após o uso descontrolado do DDT (dicloro-difenil-tricloro etano, inseticida de baixo custo) na década de 80, que as pessoas começaram a tomar consciência dos graves problemas ambientais e prejuízos à saúde que ela causava. Aliás, é por causa do DDT largamente utilizado que acabou se generalizando toda a ação de dedetização, hoje chamada de desinsetização. 

Novas técnicas e produtos começaram a ser desenvolvidos até chegarmos ao termo “controle integrado de pragas urbanas”. O controle integrado tem por objetivo “cuidar” das pragas de forma sustentável. Desta forma existe uma série de procedimentos e normas que devem ser seguidas com a finalidade de preservar a nossa saúde e os recursos ambientais.

Mas o que são pragas urbanas?

São espécies de insetos e pequenos animais que infestam os grandes centros urbanos e coexistem com os seres humanos independente de sua vontade, podendo causar danos à nossa saúde. A Instrução Normativa 141 do IBAMA (BRASIL 2006) define estes animais como fauna sinantrópica nociva (que interage de forma negativa com a população humana, causando transtornos significativos de ordem econômica ou ambiental, ou que represente riscos à saúde pública.).

Estes animais estão em busca de água, alimento, abrigo e acesso (conceito dos “4 As” muito utilizado no controle integrado das pragas). Estes são os fatores fundamentais para a existência de qualquer ser vivo. Com o crescimento desordenado da população e o aumento da favelização em muitos bairros, principalmente do Rio de Janeiro há um incremento da produção de resíduos sólidos e precariedade na rede de esgoto sanitário. Todos esses fatores favorecem a proliferação das pragas urbanas, aproveitando-se de dejetos e rejeitos humanos.

Nosso país tem proporções continentais, existem várias áreas severamente comprometidas por problemas socioambientais como falta de saneamento básico e ocupação desordenada do solo urbano. De norte a sul é possível verificar um aumento de doenças causadas por pragas. No Rio de Janeiro, que é considerada a cidade que mais recebe turistas no Brasil, os processos de favelização têm avançado rapidamente, o que implica diretamente num maior número de resíduos sólidos acumulados, que gera um aumento dos casos de doenças causadas por vetores e pragas urbanas.

 E como isso tudo começou?

Enquanto o homem era nômade (ou seja, vivia do extrativismo tanto animal quanto vegetal e os recursos se esgotavam em uma determinada localidade, eles iam em busca de um novo local onde houvesse abundância de alimentos) mantinha-se livre do que conhecemos hoje como pragas. Quando o homem começou a se fixar nos lugares, e os primeiros abrigos foram as cavernas, aí começou a gerar resíduos. Isto fez com que muitos animais começassem a migrar do meio ambiente onde viviam para os lugares onde havia comida em abundância, ou seja, dividir o mesmo ambiente como os humanos. Assim as primeiras pragas começaram a se proliferar mais rapidamente. Além disso, o homem começou a plantar o seu alimento próximo da sua habitação e sempre no mesmo lugar isso fez com que várias espécies de animais viessem procurar alimento fácil. 

Na época medieval (séc. III ao XV) foi marcada por um período de muitas doenças (peste bulbônica) já que os feudos eram lugares muito sujos, sem condições de higiene para a população, o que propiciava ainda mais a proliferação de vetores transmissores (ratos) de doenças que afetam a saúde dos moradores. 

Muitos artifícios eram utilizados para manter as pragas  longe, desde a utilização de espantalhos (contra aves que consumiram as plantações de grãos) a simples fórmulas caseiras repelentes contra mosquitos, contra baratas (naftalinas), cânfora, misturas utilizando querosene, álcool, fumo de rolo, entre outras que muitas vezes só afastam estes animais indesejados e não controlava sua proliferação.

Paul Muller, pesquisador suíço descobriu o DDT (dicloro-difenil-tricloro etano) e a partir destes muitos outros compostos foram criados. Esse composto “extraordinário” era capaz de exterminar as pragas de mais difícil controle, com baixo custo e alta eficácia. Foi muito utilizado na Segunda Guerra Mundial no combate às pragas que infestam os soldados e no período pós-guerra na agricultura e no controle de pragas tropicais, tanto no Brasil como no mundo. No entanto, os riscos de se utilizar o DDT desordenadamente (no auge da produção chegou a 81.154 toneladas em 1963), compromete drasticamente tanto o meio ambiente quanto à saúde da população.  Em 1970, começou a erradicação do uso do DDT e organizados no mundo todo. No Brasil as primeiras proibições e restrições foram no ano de 1971. Atualmente percebemos com clareza uma tendência para uso de inseticidas de forma restrita, consciente e ecologicamente mais adequada.

Mas o que poderia acontecer se não fosse proibido o seu uso?

O ser humano pode ser contaminado por inalação ou ingerindo alimentos que tenham sido pulverizados com DDT e demais organoclorados. Todos os organoclorados acumulam-se ao longo da cadeia alimentar, sendo assim o homem como último consumidor é que mais reúne o “veneno” em seu organismo.  O DDT atua no sistema nervoso central com alterações do equilíbrio, comportamentais, da atividade da musculatura involuntária, mais comumente da respiratória. Em casos de intoxicação aguda pode ter como sintomas desde um simples desconforto, à ser levado ao coma ou à morte. Existe uma grande probabilidade do DDT estar associado a diversos tipos de câncer, devido ao seu efeito acumulativo, principalmente no tecido adiposo, é o que diz o site da CDC (Center for Disease Control and Prevetion). Segundo matéria publicada em 2015 na Revista internacional National Geograph, mulheres que foram expostas a altas concentrações de DDT, têm risco quadruplicado de desenvolver câncer de mama.

A contaminação ambiental é um fato irrefutável. Resíduos de DDT e outros poluentes orgânicos persistentes estão presentes em todas as partes do planeta Terra, inclusive em áreas remotas com em altitudes elevadas dos Alpes chilenos, pólos norte e sul. Este transporte é realizado via animais marinhos, correntes de ar e oceânicas. As taxas de acumulação variam entre as espécies, e de acordo com a concentração, as condições ambientais e o tempo de exposição. DDT e POPs são acumulados nos organismos tanto pelo contato com o meio ambiente quanto pela alimentação. Desta forma toda a cadeia alimentar é afetada, desde plantas que retiram do solo os minerais e água, quanto herbívoros (que consomem as plantas contaminadas), quanto carnívoros (que comem os herbívoros contaminados), quanto os detritívoros (que consomem todos os elementos da cadeia alimentar depois de sua morte). Quanto mais perto do topo de cadeia estiver o ser vivo, mais compostos POPs ele terá armazenado em seu organismo, pois os compostos organoclorados não são eliminados do organismo se acumulando a cada nível da cadeia.

As pragas tomarão conta do mundo?

Claro que não! Logo após a proibição do DDT e demais compostos organoclorados, foram surgindo outros compostos sintéticos para substituir o DDT com a mesma eficácia. Como alternativa, em dedetização, passou-se a utilizar os compostos organofosforados, mais conhecidos como agrotóxicos organofosforados. Existe uma infinidade de fórmulas das quais 40 delas são utilizadas como inseticidas. A diferença entre os compostos organoclorados e organofosforados é que ao contrário dos primeiros, estes não são acumulados pelo organismo, eles são eliminados através das fezes e/ou urina. São bastante utilizados como inseticidas devido ao baixo custo, são sintetizados pelo organismo facilmente e baixa toxicidade para muitos organismos. Contudo o uso de inseticidas requer uso periódico, e o barato sai caro, as pragas ficam resistentes, as pessoas correm risco de intoxicação e são causados danos e contaminação ao meio ambiente.

Então qual é a saída?

A melhor forma é pensar de maneira sustentável, utilizando produtos que não agridam o meio ambiente. O controle integrado de pragas visa melhorar a eficácia, rentabilidade, solidez ecológica e sustentabilidade no controle de vetores (IVM 2004).

O Controle Integrado de Pragas (CIP) é a seleção e a implementação de vários métodos de controle (e não só um como realizado anteriormente, método químico) de pragas nocivas à saúde humana ou prejudiciais à economia levando em consideração aspectos sociais, econômicos e ecológicos. O CIP tem como pressuposto a utilização mínima de produtos químicos buscando alcançar o mínimo de impacto ambiental.

Para se desenvolver um programa de controle integrado de pragas urbanas é necessário seguir alguns passos conforme as instruções da ABNT NBR 15.584-2: 

1. Deve haver um planejamento de todas as atividades a serem executadas para que se tenha êxito nos resultados. 

2. Conhecer o local em que se deseja realizar o controle de pragas. Entre os fatores considerados relevantes para o diagnóstico da área podemos citar: medidas da área, conhecer todo o entorno, a arquitetura do local, como são realizadas a coleta de lixo e a limpeza da área. O tipo de imóvel se residencial, comercial ou fábrica, irão auxiliar muito neste momento. 

3. Identificação das espécies, num tratamento integrado não devemos trabalhar com protocolos generalistas. Desta forma, saberemos a quantidade determinada de um produto para controlar aquela espécie. 

4. Execução do serviço que compreende medidas preventivas e curativas. 

5. Monitoramento. Esta é uma das mais importantes, pois evita que a infestação volte. As ações de monitoramento devem ser realizadas por inspeção visual e devem ser realizadas diariamente ou quinzenalmente dependendo da praga. 

6. O sexto passo é a avaliação dos resultados. Analisar a sazonalidade das pragas e rastrear suas ocorrências propiciam ajustes ao programa, adequações aos objetivos e, principalmente, a escolha de técnicas mais assertivas aos propósitos do Controle Integrado das Pragas.

Quem é o responsável pelo controle de pragas?

A responsabilidade do controle de pragas é de todos nós.

A responsabilidade básica no controle das pragas infestantes de uma propriedade, área livre ou edificada, é de seu proprietário e/ou ocupante. Mas, se as pragas passam a ocupar áreas comunitárias, somente uma ação conjunta dos indivíduos desta comunidade afetada poderá ser capaz de resolver o problema. A cooperação e a participação da comunidade é indispensável e vital para o sucesso no controle de pragas.

Controle de pragas é obrigatório nas empresas?

Sim. O serviço é obrigatório, principalmente para empresas da indústria alimentícia. Há um manual de boas práticas para a segurança dos alimentos, ou seja, para que ele não seja contaminado é necessário um conjunto de ações para garantir a qualidade da comida desde a produção até chegar ao consumidor final. Um dos itens é o controle de pragas.

Prevenção

A prevenção é a melhor solução para conter a invasão das pragas urbanas. Elas estão constantemente procurando locais para conseguir abrigo, água e alimento. E se você conceder acesso, elas fazem a festa. Uma infestação pode ser difícil de controlar. O esforço para se livrar das pragas será muito maior.

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O assinante pode contratar de maneira conjunta ou separada o serviço de desinsetização contra baratas, formigas e desratização, além de contar com uma assistência técnica de 12 meses sem qualquer tipo de custo adicional.

Tem como vantagens a aquisição de ótimos preços e um sistema de cobrança facilitado em 12x sem juros no cartão de crédito.

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