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Zika

A doença causada pelo vírus zika (ZIKV) é transmitida por mosquitos do gênero Aedes, causada pelo vírus zika (ZIKV) e tem como principais sintomas febre baixa, erupções cutâneas (principalmente exantema maculopapular), dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, mal-estar geral e conjuntivite não purulenta que aparecem entre 2 a 7 dias após a picada do mosquito vetor.

Conheça o zika 

Trata-se de um vírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, transmitido principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre amarela. Por isso se diz que onde há dengue, pode haver zika. 

É conhecido por causar uma doença febril aguda, que pode estar acompanhada de outros sintomas. Entretanto em geral se resolve sozinha, em até uma semana, sem grandes problemas. 

Com distribuição global, mas predominante em áreas tropicais, especialmente nos meses mais chuvosos, quentes e úmidos, passou a ter maior evidência durante o surto ocorrido no país, quando o Ministério da Saúde observou o aumento de recém-nascidos com microcefalia, malformações e outros problemas neurológicos, muito acima do esperado.

Principais fatos

O vírus foi isolado pela primeira vez em 1947 na floresta de Zika, em Uganda (África). Desde então, foi encontrado principalmente na África e gerou surtos pequenos e esporádicos na Ásia.

Em 2007, uma grande epidemia foi descrita na Ilha de Yap (Micronésia), onde cerca de 75% da população foi infectada.

3 de março de 2014, o Chile notificou a OPAS/OMS sobre a transmissão autóctone do vírus zika vírus na Ilha de Páscoa.

Em maio de 2015, autoridades de saúde pública brasileiras confirmaram a transmissão do vírus zika na região Nordeste do país. Entretanto em julho do mesmo ano, foi detectada a associação da doença com a síndrome de Guillain-Barré e, em outubro, observou-se a associação entre a infecção e malformações do sistema nervoso central ao nascimento, incluindo microcefalia.

Quem está mais suscetível?

Mulheres e homens de todas as faixas etárias podem ser acometidos pela doença, mas grávidas e idosos, além de pessoas com doenças crônicas, são os grupos de risco com maiores chances de complicações.

São também pessoas de maior vulnerabilidade às que vivem em regiões propícias para a procriação do mosquito Aedes aegypti, especialmente porque o problema se relaciona à falta de saneamento básico, coleta de lixo, manutenção de terrenos baldios e córregos, quadros comuns em áreas urbanas, com grande densidade populacional, o que aumenta a capacidade de disseminação do vírus.

Transmissão

O principal modo de transmissão descrito do vírus é pela picada do Aedes aegypti. Outras possíveis formas de transmissão do vírus zika precisam ser avaliadas com mais profundidade, com base em estudos científicos. Não há evidências de transmissão do vírus zika por meio do leite materno, assim como por urina e saliva. Conforme estudos aplicados na Polinésia Francesa, não foi identificada a replicação do vírus em amostras do leite, assim como a doença não pode ser classificada como sexualmente transmissível. Também não há descrição de transmissão por saliva. É crescente a evidência de que o vírus pode ser sexualmente transmissível.

Sintomas

O zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda. Entretanto cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus zika não desenvolvem manifestações clínicas. 

Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. Entretanto no geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.

Por que as gestantes precisam de maior atenção?

Em 2015, quando houve o surto de zika no Brasil, as autoridades sanitárias observaram que a infecção durante a gravidez poderia ser a causa de morte fetal, insuficiência placentária, restrição de crescimento fetal, microcefalia, malformações e outros problemas neurológicos.

Segundo dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), tratou-se de uma epidemia que agora é denominada síndrome congênita do zika vírus.

Ainda não se sabe exatamente porque isso acontece, mas para algumas gestantes infectadas poderá haver contaminação vertical, e as eventuais complicações poderão ocorrer em qualquer tempo da gestação. Apesar disso, o teste para a pesquisa do vírus não é obrigatório para grávidas assintomáticas com evolução normal da gravidez.

Aliás, à ocasião da publicação de uma pesquisa realizada pelos INI-Fiocruz e IFF-FioCruz, os autores do artigo, Patrícia Brasil e José Paulo Pereira Júnior, declararam que apesar das evidências sobre a relação do vírus e das complicações neurológicas, isso não significa “que todas as gestantes infectadas terão bebês com algum tipo de alteração”. “No nosso estudo, 71% das mães infectadas tiveram exames fetais sem anormalidade”, ressaltaram os pesquisadores.

Apesar disso, mulheres grávidas devem evitar a exposição ao mosquito e viagens a regiões onde o vírus esteja presente. Entretanto caso isso não seja possível, é sugerido falar com um médico para orientações de segurança, o mesmo para quem esteja planejando gravidez para um futuro próximo.

Uma mulher que teve zika pode vir a ter problemas em uma futura gravidez?

Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra dos Hospitais Sírio-Libanês e Israelita Albert Einstein esclarece que, até o momento, as evidências disponíveis indicam que não há riscos para uma gestação futura.

“Aparentemente, o risco é apenas na primeira infecção”, diz. “Como a doença gera uma resposta imunológica, a mãe já infectada no passado estaria até protegida, ao menos por algum tempo”, completa.

O que o zika vírus tem a ver com a síndrome de Guillain-Barré?

Essa enfermidade é definida como uma forma de distúrbio simultâneo de vários nervos periféricos (polineuropatia) que leva à fraqueza muscular progressiva, podendo culminar em paralisia, inclusive do sistema respiratório, e ainda pode levar à morte.

Durante o surto de zika na Polinésia Francesa, houve um aumento de relatos dessa síndrome. Embora a relação entre ela e o zika vírus ainda não esteja totalmente estabelecida, há forte correlação. Além da síndrome de Guillain-Barré, o vírus pode causar outras complicações neurológicas da mesma natureza como a mielite e a meningoencefalite.

Embora essas complicações sejam raras, a depender da intensidade do surto e do volume de pessoas infectadas, esses eventos poderão ser mais frequentes na população em geral, assim como em mulheres grávidas.

Tratamento

Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika. Também não há vacina contra o vírus. Entretanto o tratamento recomendado para os casos sintomáticos é baseado no uso de analgésicos para o controle da febre e da dor. No caso de manchas vermelhas e coceira na pele, os anti-histamínicos podem ser considerados.

Não se recomenda o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e outros anti-inflamatórios, em função do risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por outros flavivírus. Entretanto os casos suspeitos devem ser tratados como dengue, devido à sua maior frequência e gravidade conhecida.

Já tive zika uma vez, posso ter novamente?

Não é possível afirmar que a imunidade seja protetora por toda a vida. Evidências de estudos feitos com animais apontaram que, após a primeira infecção, o indivíduo estaria protegido contra infecções futuras.

Contudo, pesquisas mais recentes mostraram que essa imunidade poderia diminuir ao longo do tempo. A explicação é de Giovanni Breda, médico infectologista do Hospital de Clínicas da UFPR e professor da Escola de Medicina da PUC-PR.

Tenho/tive zika. Posso doar sangue?

A doação de sangue é uma via possível de transmissão, mas somente quando o doador está doente e tem sintomas. Em regiões com surto, é preciso relatar eventual exposição às áreas de risco para que seja avaliada a segurança da doação.

Como evitar a contaminação sexual?

O período de transmissibilidade por via sexual é maior. Como a doença pode não apresentar sintomas, é recomendado o uso de preservativos durante todas as práticas sexuais e por tempo determinado, o que previne não só a doença como as complicações relacionadas a uma possível gravidez.

Casais que moram em regiões de risco devem usar preservativo em todos os contatos sexuais. Se a mulher estiver grávida, a prática deve se manter com mais rigor durante toda a gestação.

Casais viajantes devem seguir a seguinte regra:

Se for o homem a viajar e não tiver sintomas, a partir de seu retorno deve usar preservativo por 3 meses; 

Caso seja mulher a viajante, deve usar preservativo por 2 meses se estiver sem sintomas a partir de seu retorno; 

Se viajarem juntos, com ou sem sintomas devem usar proteção por 3 meses, e já durante a viagem.

Prevenção

Ainda não existe vacina ou medicamentos contra zika. Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. 

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporciona alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos). A OMS recomenda, dentre outras medidas, a prática de sexo seguro por mulheres gestantes que vivem em áreas de alta transmissão do vírus.

Combata a procriação do mosquito, evitando manter água armazenada em vasos de plantas, poças, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso ou manutenção e até tampas de garrafa e pratos de plantas. 

Instale telas de proteção em janelas e portas da sua casa. 

Prefira usar roupas claras que reduzam a área de exposição da pele. 

Mantenha boas condições de higiene em casa. 

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